Como podemos ter a audácia de querer entender os seres que
são diferentes de nós. Não só na aparência, costumes, mas por causa da raça, só
porque é diferente. Imaginação que vai fluir por entre cabeças, um sonhador, um
sonho, que compartilhado e sonhado, é realidade. Um passa a acreditar naquilo
que foi dito, expressado, e por mais que seja mentira, o outro, para não se
sentir fora daquele sonho tão interessante também sonha que está vendo o mesmo
que o outro. Complexo. Fico perplexo. Imaginamos o que poderia ter sido o
último som ouvido por aquele ente igual a nós em seu último suspiro, Imaginamos
o último sentimento. Amor? Culpa? Saudade? Só conseguimos imaginar isso e as
várias possibilidades porque sabemos o que é o amor, já sentimos culpa,
saudades, identificamos isso porque acreditamos que é idêntico em todos. E
quando queremos ir além e dizer que um cachorro, ao ver a partida do “dono”,
sente saudades, fica ansioso. Imaginamos isso porque tentamos acreditar que
eles podem ser idênticos a nós. Chega de procurar um espelho, o que está na
alma não pode ser vistos por estes olhos feitos de matéria que irá se decompor
e se transformar em outra coisa, bem lá no átomo. Sou um ser livre, também
sinto, mas não preciso me apegar a esses sentimentos que nem mesmo compreendo.
Boa noite Vietnam!
Felippe Frigo (Chavista in-memorian)
Boa noite Vietnam!
Felippe Frigo (Chavista in-memorian)
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